Meios de propagação das plantas - Parte 3
Nesta terceira e última parte sobre meios de propagação das plantas, vamos falar de técnicas mais usadas por grandes criadores. Enxertia, borbulhia, mergulhia, alporquia e esporulação.
Material abaixo (todo texto em verde) retirado desse site
Mergulhia
"Este tipo de multiplicação vegetativa consiste em selecionar um ramo da planta, retirar todas as folhas e encurvá-lo, de modo a enterrar parte do ramo no solo; a extremidade é atada a uma estaca. Passado algum tempo, a parte enterrada irá ganhar raízes, após o que pode ser cortada a ligação com a planta progenitora, formando-se um indivíduo autônomo."
Alporquia
"Esta estratégia consiste em remover um anel de um dos ramos da planta, colocando-se numa parte úmida, envolvendo-se com um plástico e atando-se com ráfia. Depois das raízes estarem formadas, corta-se a ligação com a planta-mãe e transfere-se para o solo, onde completará o seu crescimento. Esta técnica é usada em macieiras, laranjeiras e pinheiros, por exemplo."
Enxertia
"Consiste em colocar em contato as superfícies cortadas de duas partes de plantas diferentes, podendo ser ou não da mesma espécie. As plantas utilizadas são da mesma espécie, ou de espécies muito semelhantes. Faz-se uma incisão na planta receptora, onde será colocado ou posto em contato o fragmento da planta que se pretende enxertar. Posteriormente, no local do enxerto haverá cicatrização e integração do enxerto na planta receptora. A parte que recebe o enxerto chama-se cavalo e a parte dadora chama-se garfo. Existem vários tipos de enxertia: a enxertia por garfo, a enxertia por encosto e a enxertia por borbulha."
Enxertia por garfo
"O cavalo é cortado transversalmente. Seguidamente faz-se uma fenda transversal nessa porção e introduz-se nele o garfo. A zona de união é envolvida em terra úmida para ajudar à cicatrização da união entre as duas plantas."
Enxertia por encosto
"Vão juntar-se os ramos de duas plantas, que foram previamente descascados na zona de contato, e amarram-se para facilitar a união. Após a cicatrização, corta-se a parte que recebeu o enxerto que se encontra acima da zona de união e a parte da planta doadora que se encontra abaixo da mesma zona. A nova planta é constituída pelo sistema radicular e tronco da planta receptora do enxerto e pelo ramo, ou ramos, da planta doadora do enxerto."
Enxertia por borbulha
"Efetua-se um corte em forma de T na casca do caule da planta receptora do enxerto. Depois levanta-se a casca e introduz-se no local da fenda o enxerto, constituído por um pedaço de casca contendo um gomo da planta dadora. Seguidamente, a zona de união é atada, para facilitar a cicatrização."
Link legal sobre borbulhia aqui
Esporulação
"Nos casos anteriores o descendente resulta do desenvolvimento de tecidos somáticos do progenitor mas neste caso tal não acontece. Na esporulação existem estruturas especializadas na reprodução assexuada, que produzem esporos assexuados. Os esporos são células muito resistentes e leves, facilmente disseminadas." As samambaias são um exemplo de plantas que produzem esporos. (nota minha)
Esporos da samambaia - Fonte
Esporos da Avenca - Fonte
Essa é uma técnica que ainda quero fazer, estou só esperando minhas samambaias darem esporos.
Retirado do livro "Enciclopédia Ilustrada 2200 Plantas e Flores - Suculentas, cactos, aquáticas e samambaias" 2ª Ed. Ed. Europa
Neste mesmo site haviam estes scans bem didáticos para você aprender a fazer mudinhas.
oi Camila....olha eu aqui vendo seu blog e ja querendo fazer tudo...bjão.
ResponderExcluirExcelente Post.
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